Monte Clérigo I
O sol torra a saída inicial
E só sinto o forte cheiro a sal,
Molhado,
Caio na beleza magistral
E penso, extasiado,
Que me podia perder,
Facilmente,
Nas curvas de um búzio
Mesmo que estivesse a chover.
Monte Clérigo II
Aqui tudo é azul
Mar, céu e ar.
De manhã, quando o sol é breve
A solidão existe e extasia.
Não se sai dela e vive-se
Como se no mundo
Apenas existisse beleza.
2 comentários:
Lindo, simplesmente Lindo! :) Monte Clérigo inspira-nos msm..de todas as maneiras..de todas as formas! A mim n m inspira para escrever..mas inspira me para mtas outras coisas! ;) Fiko feliz por saber k t dei a conhecer este pekeno "paraíso" e saber k escreves sobre o mar, o céu e o sol deste local k kem n conhece n entende a sua magia :p bjitos miau! ****
eu também tenho q dizer alguma coisa .sobre monteclerigo. porque sim. mas como não sei escrever . deixo o poema a falar por mim.
"Apetece por vezes com os dias morrer por um pequeno/
instante e deixar os fogos soltos na areia.acrescentar/
água à face e perturbar os sentidos em busca da única/
luz ou então sentar os movimentos e escrever a uma//
amiga.dizer assim como quem fala: que espécie rara/
de deus é o teu? a vida é ficar abraçado às dunas/
apenas se há dois braços de areia por quem sonhar//
vir então aos pucos contando os mastros do verão/
cumprindo o desejo das cartas de mar e assim mesmo/
confundir todos os relógios da rota apenas para ter//
mais tempo para ficar. o resto é saber o alfabeto de /
cor até ao fim para que as palavras vão nascendo/
devagar até ser sonho no sono dos dias ou ser sono/
dentro de mim."
João Luís Barrento Guimarães
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