segunda-feira, abril 11, 2005

2 poemas inspirados por Monte Clérigo

Monte Clérigo I

O sol torra a saída inicial
E só sinto o forte cheiro a sal,
Molhado,
Caio na beleza magistral
E penso, extasiado,
Que me podia perder,
Facilmente,
Nas curvas de um búzio
Mesmo que estivesse a chover.


Monte Clérigo II

Aqui tudo é azul
Mar, céu e ar.

De manhã, quando o sol é breve
A solidão existe e extasia.
Não se sai dela e vive-se
Como se no mundo
Apenas existisse beleza.

2 comentários:

gimane disse...

Lindo, simplesmente Lindo! :) Monte Clérigo inspira-nos msm..de todas as maneiras..de todas as formas! A mim n m inspira para escrever..mas inspira me para mtas outras coisas! ;) Fiko feliz por saber k t dei a conhecer este pekeno "paraíso" e saber k escreves sobre o mar, o céu e o sol deste local k kem n conhece n entende a sua magia :p bjitos miau! ****

Anónimo disse...

eu também tenho q dizer alguma coisa .sobre monteclerigo. porque sim. mas como não sei escrever . deixo o poema a falar por mim.

"Apetece por vezes com os dias morrer por um pequeno/
instante e deixar os fogos soltos na areia.acrescentar/
água à face e perturbar os sentidos em busca da única/
luz ou então sentar os movimentos e escrever a uma//

amiga.dizer assim como quem fala: que espécie rara/
de deus é o teu? a vida é ficar abraçado às dunas/
apenas se há dois braços de areia por quem sonhar//

vir então aos pucos contando os mastros do verão/
cumprindo o desejo das cartas de mar e assim mesmo/
confundir todos os relógios da rota apenas para ter//

mais tempo para ficar. o resto é saber o alfabeto de /
cor até ao fim para que as palavras vão nascendo/
devagar até ser sonho no sono dos dias ou ser sono/
dentro de mim."

João Luís Barrento Guimarães