terça-feira, julho 18, 2006

Tormes 2006 - o futuro

pois é, como eu tenho um grande espanhol dentro de mim (=grande ego), consegui uma nova bolsa para fazer o curso internacional de verão na Fundação Eça de Queiroz. Vai ser altamente, embora a Marta desta vez não vá... o que é muito chunga, mas é a bidinha. ao menos vou fazendo coisas úteis ao meu currículo, ao meu crescimento pessoal e social. além de que acaba por ser uma semana de férias interessante (se não chover e não estiver frio, como acabou por acontecer o ano passado).

mais informações:

www.feq.pt

www.quintadaermida.planetaclix.pt

e pronto, mais uma ainda...

mais uma muito bonita... da Lúcia Moniz

sexta-feira, julho 07, 2006

Lista de Livros para as Férias

Como vem sendo uso, aqui estou eu a divulgar a lista de livros para as férias de Verão. Como já começaram (desde o famoso dia 31 de Maio…) alguns deles já foram lidos, outros esperam nas estantes e na mesinha de cabeceira (que tem sempre cinco, ao contrário do número três aconselhado pela minha Luz Inspiradora), e outros tentam imiscuir-se pelo meio, e bem gostaria, mas o tempo foge sem deixar hipótese de satisfação. No entanto, são quatro meses de muitas leituras, devem ter algum resultado, além do prazer… Assim, já li:

1- Um Estudo em Vermelho – Arthur Conan Doyle
2- O Aleph – Jorge Luís Borges (fantástico: os labiritos, os tigres, os livros… a juntar ao deserto, o infinito e o jogo de xadrez…)
3- Todos os Nomes – José Saramago (muito bom, mas não o melhor. Só para quem gosta de Saramago a sério)
4- 4 Contos de Puchkin
5- Novelas do Defunto Ivan P. Bélkin – Puchkin
6- Metade da Vida – Francisco José Viegas (é poesia, e alguns poemas são muito bonitos)
7- Satíricon – Petrónio
8- O Rapaz de Bronze – Sophia
9- Fim de Partida – Samuel Beckett
10- Três Contos de Máximo Gorki
11- O Código da Vinvi – Dan Brown (sim, li finalmente e até gostei de algumas coisas, mas tem muitos póneis, claro)
12- A Noite de Natal – Sophia
13- Anais de Pena Ventosa – Pedro Eiras (potente, fantástico, maravilhoso – com algumas partes um pouco secas – mas fala de tudo: Deus e Igreja, amor, Idade Média, Portucale e passagem a Porto, a vida, a solidão, a amizade. Cheio de intertextualidades dissimuladas ou identificadas. Realista e fantástico. Numa palavra: esmagador!)

Espero ler até ao final de Setembro:

14- O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde
15- O Fantasma dos Canterville e Outros Contos – Oscar Wilde
16- Mrs. Dalloway – Virgínia Woolf
17- Gargântua. Pantagruel – Rabelais
18- O Outro Pé da Sereia – Mia Couto
19- Macandumba – Luandino Vieira
20- Felicidade – Will Fergunson
21- Confissões de Narciso -Autran Dourado
22- A Ilha do Dia Antes – Umberto Eco
23- O Senhor Ventura – Miguel Torga
24- O Monte dos Vendavais – Emily Bronte
25- Bíblia: o Novo Testamento (é mais pequeno, para começar…)
26- Alegria Breve – Vergílio Ferreira
27- Poesia – Manuel Alegre
28- Poesia I, II, III – Fernando Pessoa
29- Poesia – Álvaro de Campos
30- O Futuro em Anos Luz (antologia de poesia portuguesa do séc. XX)

Imiscuições (eu sei que a palavra não existe mas é possível):

31- A Ciranda de Pedra – Lygia Fagundes Telles
32- A Vida Verdadeira de Domingos Xavier – Luandino Vieira
33- A Casa Velha das Margens – Arnaldo Santos
34- Sinais de Fogo – Jorge de Sena
35- Dom Casmurro – Machado de Assis
36- O Outono do Patriarca – Gabriel Garcia Márquez

quinta-feira, julho 06, 2006

Flutuo



Esta é uma canção que se pode ouvir em algumas rádios e até em novelas (Dei-te Quase Tudo). E tenho gostado muito dela, apesar de não ser fã de Susana Félix. Mas é interessante e sabe bem…

de volta...

Após uma longa ausência, voltei. Pensei que o Tulisses tivesse morrido quando o estágio acabou. Mas não. Voltou, ainda mais interessante. A actividade bloguística continua, sobretudo em http://www.bandalhismo.blogspot.com/, onde se podem encontrar os melhores poemas bandalhistas de sempre. Não passa de uma brincadeira, mas bastante interessante…

As férias prolongam-se, bem como o desemprego. E o futuro é incerto. Vou dar explicações de 12.º ano na próxima semana. Regresso ao Porto. Entretanto, continua a vida de leituras compulsivas e de tentativa de escrever o meu livro, que tem o primeiro capítulo escrito e o segundo vai-se construindo gradualmente. Mas em princípio são apenas cinco capítulos, portanto não é mau de todo. E escrever tem sido uma aventura interessante que me tem levado por caminhos estranhos e inesperados. Nada do que tencionava escrever seguiu seu rumo e Inventário das Coisas Sós é totalmente diferente do que eu esperava (sonhava). Mas é melhor.

Quem ler este texto deve pensar que o meu livro deve ser uma coisa magnífica: nem sei escrever um texto correcto! São só um amontoado de frases justapostas sem nexos de ligação. Enfim, só posso dizer que o livro está melhor, ligeiramente.