há nas costas um movimento
inquieto
de ritmo sempre quebrado e refeito
tão longe quanto posso ir
percorro o corpo
num gesto imperfeito
de saber o mapa do ponto
de não retorno
mãos e bocas em regresso
até onde consigo ir
para que seja perfeito o momento?
(embora não tenha a certeza de que este poema deva aqui figurar, foi o primeiro em muito tempo)
5 comentários:
Adorei este poema!
Não só pela explicação, pelas palavras que escolheste, como também pela forma como o disseste.
Claro que deve figurar aqui (ou em qualquer outro sítio decente).
a perfeição é como o horizonte,nunca a conseguimos atingir mas para lá caminhamos e o tulissimo está no trilho certo.Não pares ,gostei do poema.
Manu
Obrigado Paulo. Não é todos os dias que tenho um mestre a elogiar uma coisita escrita por mim.
obrigado pelas palavras, confra-ria. Podes voltar sempre que quiserer.
E eu pus um link dos Rabiscos para aqui. De leitura mais que obrigatória!
psiu... dois mestres :)
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