sábado, abril 14, 2012

Millôr Fernandes (1923-2012)

Dele li apenas Pif-Paf, um conjunto de textos publicados em jornais. E tanto recomendo (encontra-se nas estações de comboios, em edição de O Independente). Texto de autoapresentação aqui. Ficam aí umas pérolas:

«Quem não tem lenço se despede menos.»

«Errar é humano. Ser apanhado em flagrante é burrice.»

«Em geral as pessoas que se perdem em pensamentos é porque não conhecem muito bem esse território.»

«Amigo, jamais procure ler nas entrelinhas. Sobretudo se um trem vem vindo.»

«Ser génio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.»

«Uma mulher perdida não passa de uma mulher muito encontrada.»

«O egoísta não é um mau. É um bom que começa por querer bem, acima de tudo, a si mesmo.»

«Para bom entendedor meia palavra basta, não é imbe...?»

«Errar é humano. Botar a culpa nos outros também.»

«Suicidou-se porque não tinha onde cair morto.»

...



Da outra perda, A. Tabucchi, fica este texto inspirado, como de costume.

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