terça-feira, abril 12, 2011

já um mês depois (ainda sem as fotos)

entrada do caderno de Paris, no dia 7/Março:
Até onde nos leva o querer continuar perante a imensidade de olhos que devíamos ter, e mãos, e bocas, e narizes, para que Paris fosse mais nossa intimamente, mesmo intimamente nossa, em cinco dias de chegar e partir? Voragem, querer ver, querer provar e saber uma parte grande do todo que sabemos ser impossível. Paris é impossível.



e o poema para a Milai:

Vitória de Samotrácia, no Louvre

Pese não correr aqui o vento
conservas a pose e o gesto
e nada em ti se altera com o tempo.

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