durante as vindimas encontrei uma máquina estranha (não sei como se chama nem para que serve, mas é para trabalho na vinha). e não resisti a tirar estas fotos. a primeira mostar a máquina em si, a segunda alguns avisos de prudência, quanto a posição, manuseio, e assim. óbvia a importância da leitura das regras (primeiro quadro) e da leitura em geral (quinto quadrado, ou segundo da fila de baixo). por mim, acho que ficava bem a leitura de um poemazito de Miguel Torga quando vi esta máquina tão sugestiva.
OUTONO
Tarde pintada
Por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há tanta fantasia
Neste dia,
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
E que gosto de o ver, e me apetece
Ter folhas, como as vinhas.
Miguel Torga
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