Estar em estado vegetativo, daquele em que o torpor não me deixa nem assoar, o ranho invade a almofada e humidifica-me (bom, não exageremos...), não me impediu de ir ver Pigmalião. Com óculos 3d, pois então! Posso não ter feito mais nada útil este fim-de-semana, depois da reunião de avaliação, mas não interessa. A inutilidade é-me muito querida, por vezes. E este profundíssimo cansaço dos últimos dias, que me tem feito ir para a cama antes da hora que os meus imaginários e impossíveis filhos tivessem de ir. E o acordar mais cedo que os padeiros para fazer o que devia ter sido feito de véspera...
Mas o Pigmalião é que interessa. Vê/veja se puderes/puder. O texto é de Pedro Mexia, a encenação de Marcos Barbosa, do Teatro Oficina. O público pareceu ficar surpreendido por ser tão pequeno, e ri-me como um TUlinho porque a maior parte das pessoas usou os óculos 3d em todo o espectáculo - quando era só para os dois momentos de vídeo... Eu gostei, e muito. Sobre Pigmalião, e sua Galateia, há mais aqui.
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