Acordam-me os tempos da morte num sufoco que não controlo até ao fim de dez minutos. Depois, como a vida não me espera, rápida devoradora de instantes que a memória não retém, readormecendo sem saber em que mundo acordarei a seguir. Se é que posso usar «acordar» como metáfora.
Escrevi isto enquanto vigiava teste, sem saber. Quando soube pensei em ti, como sempre. Desculpa não estar aí quando precisas. Mas sabes que tens em mim um pilar, uma concha, o que for preciso. Ainda te falo logo. Embora nestes casos nunca se saiba o que dizer.
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