domingo, junho 27, 2010

Desafio em Junho


Eu sei que posts assim enormes não têm sucesso. Whatever. Um bom mês, com as aulas que acabaram, como os exames e a preparação deles, com a sua correcção, com algumas actividades outras pelo meio. Tudo óptimo, tudo perfeito - ou seja, tudo terminado. É bom terminar fases da vida quando já se tem outra programada e já a iniciar-se, assim, fácil. Foi um bom mês também porque rendeu mais um pouco. Depois de Penélope, meu aniversário (e suas prendas geniais, novamente), do Sarau Cultural (sem Pepetela, doente entretanto mas que correu muito bem), da feira romana onde me senti grego - tudo isto ainda em Maio, decidi que ia ser um mês em cheio. E foi. Idas à Feira do Livro (Porto, pobrezita, pareceu-me), com um total de 18 livros comprados e alguns doces consumidos, almoços divertidos de amigos que voltam a ser felizes ;), de umas últimas aulas descontraídas e engraçadas (excepto nono ano, coitados), algumas tardes a dormir ao sol, nu..., discussões vãs em torno de manuais, início da (des)organização da biblioteca escolar, tardes com colegas com que não era normal conversar tanto (A.L., R.M.), concertos outra vez dos Deolinda no Theatro Circo (com direito a autógrafo e beijinhos da Ana Bacalhau) e de Mariza (com Tito Paris e Ricardo Ribeiro) na Régua, junto ao rio, a redescoberta da escrita de poemitos... De tudo isto me abstive de fazer comentários aqui, embora no meu caderninho real, de papel e escrito a caneta, o tenha feito amiúde. Assim como aqui não falei, acho, dos encontros no colégio com os escritores Ana Saldanha e António Paiva, mas isso parece que foi já há tanto tempo...
Agora é tempo de ser «irmão do lírio e da concha», como escreveu Sophia. Porque aí estão «Os dias de verão vastos como um reino».

Livros (Sophia/Sena, Eugénio, Cruz, Zafón, Peixoto - bom voltar a lê-los):

49. Os Afluentes do Silêncio, Eugénio de Andrade, FEA, 204p.****
50. Uma Casa na Escuridão, José Luís Peixoto, Quetzal, 256p.*****
51. O Ano Em Que Eu Nasci – 1983, Editora Ausência, 32p.***
52. Pedro Páramo, Juan Rulfo, Cavalo de Ferro, 120p.*****
53. O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón, D. Quixote, 576p.*****
54. Biblioteca, Gonçalo M. Tavares, Campo das Letras, 200p.****
55. Os Livros que Devoraram o Meu Pai, Afonso Cruz, Caminho, 128p.*****
56. À Sombra da Memória, Eugénio de Andrade, FEA, 170p.****
57. Rosto Precário, Eugénio de Andrade, FEA, 218p****
58. Correspondência 1959-1978, Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, Guerra & Paz, 192p.*****
59. Mar (Antologia), Sophia de Mello Breyner Andresen, Caminho, 190p.*****
60. Sobre a Natureza, Parménides de Eleia, Lisboa Editora, 48p.***

Filmes:

81. Craks, de Jordan Scott (um filme a muito ver e ouvir)*****
82. O Libertino, de Laurence Dunmore, ***
83. Munique, de Steven Spielberg*****
84. Elizabeth, de Shekar Kapur (my queen Cate Blanchett)*****
85. Elizabeth: The Golden Age, de Shekar Kapur*****
86. Young Adam, de David Mackenzie (McGregor no seu melhor, como sempre)****
87. The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, de Andrew Dominik (que Casey Afleck espantoso!)****
88. Becoming Jane, de Julian Jarrold (porquê Anne Hathaway? Sim a McAvoy!)*****
89. Bridshead Revisited, de Julian Jarrold****
90. The Wings of Dove, de Iain Softley****
91. Reign Over Me, de Mike Binder****
92. A Jangada de Pedra, de Georde Sluizer (Diogo Infante, pois é)****
93. Sideways, de Alexander Payne****
94. Em Nome do Rei, de Uwe Boll****
95. O Rei Escorpião 2, de Russell Mulcahy***
96. Twilight, de Catherine Hardwicke***

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