Não é bem a mesma coisa, mas a ideia é a mesma. Tenho andado desencontrado de tudo e de todos. Quebrar as rotinas é muito bom, sempre gostei, mas agora às vezes deixa-me extenuado o incerto. Mas também me deixam extenuado os imprevistos que me forçam a voltar à rotina de que vou gostando às vezes. Pronto, nó no cérebro. Não sei se escrevi as coisas como queria. Mas não me apetece procurar outra forma de o fazer.
Primeiro foi a Denise - esperava encontrar-me em Lisboa quando eu ainda estava em Poiares, e eu pensava encontrá-la no Porto aquando da Melopeia de Afectos, mas nessa altura eu teria de estar em Lisboa. Quando ia de Lisboa para o Porto acontecia a Marcha da Indignação dos Professores, e a Denise já não estava na Invicta.
No Porto desencontrei-me da minha função principal: ajudar a Consti a estudar História da Língua II. Outras actividades mais urgentes dela impediram. E fui fazendo companhia nessas actividades comerciais. Ganho sempre quando estou com ela: não me refiro ao Chá Coração da Terra que me ofereceu, ou às bolachas fantásticas, mas sim às trocas intelectuais. E à presença dos gatos, claro (tirei muitas fotos com o telemóvel... nesta dá para ver alguns dos 28 gatos, e também o telefone lá de casa, o gato amarelo - o meu favorito).
Agora a Milai. Era suposto voltar ao Porto, mas a data do exame da Consti mudou, e surgiram outras complicações. Ia ver uma peça a partir do Mia e do Agualusa em Vila do Conde e passar a noite na casa da minha madrinha com alguns amigos dela. Mas é Páscoa, o meu pai faz parte da comissão de festas e enfim... a família faz também, claro. Poderemos estar juntos noutra altura, mas já não será bem igual.
Por fim, desencontrado até no trabalho científico. Não ando com a dissertação para a frente e baralhei datas de envio de resumos para congressos. Descobri ontem que o prazo para o Congresso Internacional sobre Narrativa e Diáspora Portuguesa (1928-2008) acabava hoje... Lá inventei uma coisa à pressa, ontem à noite e hoje de manhã... chamar-se-á: «Um longo caminho nas cores da alma: representação dos portugueses na obra de Mia Couto»... (já revi as outras datas)...
Ainda mais por fim, lá se foi a vontade de ir a Santiago de Compostela. Nem podia ser de outra maneira... (Imagem: Santiago de Compostela, imagem do claustro da Sé de Braga)
E porque gosto muito e tem tudo a ver, ou quase (como disse no início): Fado da Procura, de Ana Moura. Gosto da letra, da música, da voz... e não só... e tem-me acompanhado todos os dias, muitas vezes...
2 comentários:
bem, parece que já não passava por aqui há uns dias, isto está cheio de novidades...
como está a nossa Consti? já não a vejo há um tempinho. mas sempre chegou a ir ao exame de História da Língua ou não? a árvore dos gatos (gateira?) continua a dar frutos... 28 gatos??? como é possível alimentar tanto bicho? o amarelo é aquele que era pequenitote quando fomos todos almoçar lá? já está mais sociável? queria ler o post sobre a cena dos profs, mas é muito grande e estou com preguiça mental. fica para amanhã.
beijinhos!
A Consti anda cheia de projectos e trabalho! Anda bem! Náo chegou a fazer, pediu para adiar para esta semana, mas prof adiou para a próxima. Está quase... É verdade, muitos gatos. Entretanto ela deu três gatos, mas a Meia-Leca teve mais quatro... (já tinha tido uma, a a Kika). O amarelo é o tal de Agosto, mas agora é uma ternura, pelo menos comigo. Os gatos da rua são mais afáveis, no geral, que os de casa (nem vale a pena falar do Bruno que está cada vez mais mau)...
Eu às vezes excedo-me nos textos... ficam enormes... ;)
Bjs
Enviar um comentário