Mas o interessante foi participar numa feira de doçaria. Pois é, e não como visitante, mas como vendedor. Foi em Caldas de São Jorge, concelho de Santa Maria da Feira. Fui ajudar a Consti na sua primeira exposição como Companhia do Açúcar - e com a minha simpatia e charme natural ;)lá vendi uma quantidade significativa de pastéis de Tentúgal, queijadas de Tentúgal, barquinhos, broas doces, broas de chila e amêndoa, barrigas de freiras, pinhas de Montemor, esspigas de Montemor, e sei lá mais bem o quê. O sítio é muito bonito, com as termas, o rio, as árvores - mas o rio está poluído e nem tudo funcionou às mil maravilhas... Predominaram as barracas de doces, claro, mas também de algum artesanato (tapetes como os que eu faço, e coisas ao estilo da Patrícia e da Natacha, que podem ver um pouco aqui, entre outras). Por lá provei algumas coisitas, e como ia para Lisboa e não para casa não comprei nada, excepto um frasco de geleia de tangerina (ainda havia espaço na mochila que levei para o pôr, ao lado dos chás que a Consti me ofereceu como prenda de aniversário e do meu exemplar de Expiação, que lhe tinha emprestado há uns meses). Tangerina porque sim. Experimentei vários (a barraca deles era mesmo ao lado), mas foi o que mais me agradou: com a casca e tudo, come-se e parece que estamos mesmo a comer uma tangerina! Fresco, com um contraste entre o doce e o amargo da casca - fantástico. E vem lá debaixo, ó Denise, de Loulé. De uma tal A Farrobinha. Ainda pudemos assistir aos fantásticos concertos de Ricardo Azevedo, animações dos dias da criança, música sempre repetida de Trovante, Avó Cantigas e Mafalda Veiga e, para melhorar, uma actuação celta (não vi as tunas, sexta-feira eu não fui)... Tudo organizado por um grupo de jovens chamado Juventude Inquieta.
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