quarta-feira, junho 15, 2005

de um poeta maior(ssíssimo)

As mãos

Que tristeza tão inútil essas mãos
que nem sequer são flores que se dêem:
abertas são apenas abandono,
fechadas são pálpebras imensas
carregadas de sono.

Eugénio de Andrade

2 comentários:

Anónimo disse...

não é "sempre"... é "sequer"

A minha homenagem também ao poeta com quem cresci. com quem aprendi a poesia, com quem aprendi a dizer...

tulisses disse...

já emendei, sorry...